• No Limite: Ariadna e Íris debatem sobre prostituição: ‘não tive opção’

    No Limite: Ariadna e Íris debatem sobre prostituição: 'não tive opção'
    No Limite: Ariadna e Íris debatem sobre prostituição: ‘não tive opção’ (Foto: Reprodução/Globo)

    Íris e Ariadna tiveram uma conversa sobre prostituição e privilégios durante o segundo episódio de ‘No Limite‘. Logo após vencerem a Prova do Privilégio, os participantes da tribo Carcará falaram sobre suas experiências de vida e a conversa entre Íris e Ariadna acabou sendo tema do debate.

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    Ontem a Ariadna foi contar um pouco da vida dela, que foi muito difícil, de doer o coração. Hoje, na discussão sobre prostituição, eu disse que tem que se tentar um caminho para a vida menos arriscado”, começou dizendo Íris, em seguida falando sobre a importância de estudar e prestar concurso, mas Ariadna a interrompe: “Amiga, não julga. Isso é um julgamento”.



    Eu acho a Íris uma pessoa incrível, mas acho que ela vive um pouco fora da realidade. O fato dela ter tido mais privilégios do que eu, talvez faça com que ela viva em um mundo de fadas e infelizmente essa não é a minha realidade.“, comenta Ariadna. “Eu colocava currículo daqui, dali. Não tinha segundo grau completo. Não arrumava nada. Você acha que eu fui para onde, para não ser posta para fora de casa? Lá para a esquina de onde eu morava. Eu tive opção? Não tive”, explicou a ex-BBB para Íris.

    “Você teve opção, sim… Eu passei roupa para os outros, já fui babá…”, rebate Irís. E Ariadna responde: “Não tive. Quando me olhavam com nome de homem e cara de mulher, eu não tive. Você não pode falar uma coisa quando não está dentro da realidade. Amiga, você é uma mulher branca, loira e dos olhos verdes”.

    Só o fato de ser uma mulher trans, já me tira todos os privilégios. Eu acho muito chato ter quer ficar debatendo isso. Ficou chato e eu preferi sair de perto. Eu gosto dela e ela tem muito o que aprender ainda sobre isso”, conclui Ariadna.
    Elana, então, conversa com Íris: “Têm pessoas que não tiveram oportunidades como a gente teve. Ela não tinha outra justificativa para seguir a vida. Era o que ela tinha”. E Zulu também faz uma conclusão sobre a situação: “Experiências e histórias a gente tem que ficar calado. Não dá para mudar, nada se muda”.

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